Até 30 de abril, a Fundação Cupertino de Miranda, em Vila Nova de Famalicão, convida os seus visitantes para uma viagem pelo corpo, através da nova exposição temporária “A Solidão de um Corpo é a Ausência de Uma Forma”.
Com obras de cerca de 20 artistas, entre os quais Paula Rego, Mário Cesariny e António Quadros, esta mostra pretende mostrar a ideia do corpo nas suas diferentes representações, explorando as múltiplas expressões corporais na pintura e no desenho.
“A história da Humanidade é feita da constante descoberta do corpo (…) A presença e representação do corpo, nas mais diversas criações artísticas, demonstram o quanto é necessário rever e revisitar o mesmo, o que faz com que as soluções encontradas se tornem extremamente arrojadas, numa demonstração de imaginação muito elevada”, refere a propósito o comissário da exposição e diretor artístico da Fundação Cupertino de Miranda, o artista plástico famalicense António Gonçalves.
“O que damos a ver nesta exposição é o uso do corpo como pretexto para a sua interpretação, não apenas um representar do mesmo”, acrescentou.
Refira-se que todos os trabalhos expostos nesta mostra integram o acervo do Museu da Fundação Cupertino de Miranda, uma instituição cultural ao serviço da comunidade e que tem por missão a divulgação da Arte Moderna e Contemporânea, especialmente do Surrealismo.
Com uma importante coleção composta essencialmente por obras de artistas portugueses, reforça um património cada vez mais representativo do Surrealismo português, enriquecendo continuamente a coleção e permitindo tornar visíveis as obras do seu acervo através de uma sucessão de exposições.
A exposição é de entrada gratuita e está patente ao público de segunda a sexta-feira, entre as 10h00 e as 12h30 e as 14h00 e as 18h00, e aos sábados, das 14h00 às 18h00.