O presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, procedeu esta quarta-feira, na sede da CCDR-N (Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte) à assinatura do contrato que contempla o financiamento do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU) do concelho famalicense. A implementação do PEDU de Famalicão, a desenvolver até 2020, representa um investimento total de 17,5 milhões de euros, abrangendo diversos projetos para as áreas da regeneração urbana, promoção da mobilidade urbana sustentável e comunidades desfavorecidas.
O investimento alcançado para o concelho – 17,5 milhões de euros – supera em mais do dobro o apoio conseguido para a reabilitação urbana durante o anterior quadro de apoio de fundos comunitários, o QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional), que vigorou no período 2007-2013 e que mobilizou para o concelho cerca de 7,9 milhões de euros.
Para Paulo Cunha, “este aumento substancial do investimento conseguido justifica-se, por um lado, pela qualidade dos projetos apresentados, mas é também um sinal da importância crescente que o concelho, e a sua cidade, têm ganho no contexto regional”. E acrescenta: “Famalicão assume-se cada vez mais como elemento nuclear da região e este investimento é um estímulo para continuarmos a trilhar este caminho”.
Refira-se que Paulo Cunha - que é também presidente do Conselho Regional do Norte (órgão consultivo da CCDR-N) - , tinha recusado assinar o contrato para o PEDU, no passado dia 31 de maio, por não aceitar que o governo negociasse um pacote extra de mais de 20 milhões de euros apenas com alguns municípios.
O autarca explica que depois da reunião do Conselho Regional do Norte, realizada nesta terça-feira, foi “devidamente informado sobre o processo seguido pela CCDR-N para a gestão de fundos direcionados para as cidades de nível superior” e sabendo que o montante global distribuído pelas 29 cidades de nível superior é de 385 milhões de euros, aceitou “subscrever este acordo que destina para Vila Nova de Famalicão, o valor de 17,5 milhões de euros, o que é excelente”, refere.
Estando, desta forma, ultrapassada a questão da gestão dos fundos, Paulo Cunha considera o acordo conseguido como “um bom acordo, que faz justiça à grandeza do concelho famalicense”.