Um concelho mais próspero, socialmente mais integrado, mais global, com uma maior presença e projeção internacional, construído com a participação de todos os cidadãos. Estes são, em linhas gerais, os grandes objetivos que o Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, pretende atingir no ciclo autárquico 2017- 2021 que iniciou este domingo 15 de outubro, com a tomada de posse dos novos órgãos autárquicos do município.
O grande auditório da Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão foi pequeno para acolher todos os famalicenses que quiseram testemunhar o arranque do novo ciclo autárquico, numa cerimónia que foi presidida pelo Presidente da Assembleia Municipal, Nuno Melo, também ele novamente empossado na sequência das eleições autárquicas do passado dia 1 de outubro.
Paulo Cunha preconiza “um mandato para os famalicenses” e, por isso, a proximidade e disponibilidade dos eleitos para com os eleitores vai continuar a ser uma marca forte do exercício autárquico em Vila Nova de Famalicão. Mais do que isso, os famalicenses são chamados a “envolver-se realisticamente no processo de gestão autárquica” através de uma política de governança envolvente e desafiante. “Vamos desenvolver uma Câmara Municipal cada vez mais próxima da comunidade, criando condições para granjear cumplicidades e compromissos com a sociedade civil e com todos os atores sociais”, adiantou o autarca que, recorde-se, mereceu a confiança de 67,3% dos eleitores de Vila Nova de Famalicão que compareceram às urnas nas recentes eleições para as autarquias locais.
“Estou absolutamente seguro que se nós conseguirmos abrir esta frente de relacionamento autárquico com toda a comunidade, os autarcas de freguesia, as instituições sociais, as empresas e os cidadãos, seremos muito melhor sucedidos porque não estaremos sozinhos”, explicou Paulo Cunha referindo que “um presidente de Câmara Municipal não se pode limitar a gerir recursos e afetá-los a necessidades, também tem que ter a vocação de mobilizar, de interpelar, de convocar e de motivar”.
Quanto a metodologia, o Presidente da Câmara Municipal fala na construção de um edifício assente nos quatro grandes pilares fundamentais que constituem a espinha dorsal do seu programa eleitoral. Prosperidade, onde entra, entre outras linhas de ação, a dinamização da economia, o combate ao desemprego e a afirmação da identidade através da cultura; inclusão social, através da introdução de mecanismos para a criação de igualdade de oportunidades e que permitam a mobilidade social; internacionalização, com a exportação de Vila Nova de Famalicão para a Europa e o Mundo; e a dimensão colaborativa, através da desejada cogestão da coisa pública.
“Queremos assegurar um desenvolvimento que tenha retorno para o concelho, cujos benefícios fiquem em Famalicão e sejam proveitosos para os famalicenses”, explicou Paulo Cunha falando na perseguição de um “bom desenvolvimento”. “Desenvolvimento simultaneamente inclusivo, inteligente e sustentável para o posicionamento de um município com resiliência social, autónomo, forte e, na medida do possível, imune às contingências nacionais e internacionais negativas.”