O presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, apelou esta terça-feira, 9 de dezembro, à necessidade de “sermos cada vez mais cidadãos e menos indivíduos”. Paulo Cunha falava na abertura do seminário ‘Coesão social, práticas de cidadania e envelhecimento activo, que decorreu na Casa das Artes, em Vila Nova de Famalicão, juntando o município, através do Banco Local de Voluntariado; a Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Ave (ADRAVE) e a Associação de Desenvolvimento Local do Vale do Este ‘Engenho’.
Numa altura em que se fala tanto de Estado Social, “é importante que cada cidadão mude a sua relação em face da sociedade”, reflectindo sobre o que cada um pode fazer para ter uma sociedade melhor, defendeu o edil famalicense. Paulo Cunha realça a ideia da “bilateralidade em que cada um pode ter um contributo positivo”, apontando: “nenhum de nós, qualquer que seja a sua relação com a sociedade pode demitir-se de dar um contributo”.
O presidente da Câmara situa neste patamar a “cidadania activa” e sublinha que é preciso convocar todos, destacando a questão da intergeracionalidade. Paulo Cunha assume que “o envelhecimento ativo é um desafio” e sustenta a necessidade de “quebrar com o paradigma que distingue a população activa” de outras camadas e que abre caminho a “conflitos sociais em potência”.
Neste contexto, é importante criar condições para um maior envolvimento social “para que os nossos seniores tenham um envolvimento e uma participação e cada um tenha um contributo a dar” afirma o edil famalicense.
A questão está em reflectir e em debater sobre o que cada cidadão pode fazer pela sociedade. Cabe às entidades públicas como os municípios contribuir para compreender qual é o melhor método, a melhor ferramenta para envolver o maior número possível de cidadãos e instituições, referiu Paulo Cunha, manifestando a esperança que o seminário de ontem se revelasse produtivo e participado.
FONTE
Correio do Minho
Teresa M. Costa
10-12-2014