Passeios largos e estradas amplas, iluminadas, sinalizadas e equipadas com redes de drenagem de águas pluviais, residuais e de abastecimento de água. Vias modernas com espaço para os automóveis, mas também para as pessoas caminharem em segurança. São assim, as estradas do futuro no concelho de Vila Nova de Famalicão, um futuro que já começou a ser construído. Isso mesmo ficou demonstrado, esta segunda-feira, durante uma jornada de trabalho do presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, pela rede viária famalicense, onde lançou quatro novas intervenções no terreno, beneficiando sete freguesias. Em breve, arrancam mais cinco obras, num investimento total de cerca de 8,5 milhões de euros, na mobilidade, nas acessibilidades e no crescimento sustentável do concelho.
Para já avançam a beneficiação da EM 571 – 2.ª Fase, entre Nine e Arnoso Santa Eulália; a requalificação da ligação entre as ruas Camilo Castelo Branco e Dr. José Leite dos Santos, em Ribeirão; a abertura da nova ligação da EN 14 à EM 508/1 – 2.ª fase, em Calendário, a beneficiação da EM 573/1, em Requião e o melhoramento da 571/1, entre Lemenhe e Jesufrei. Neste périplo pelas estradas de Famalicão, Paulo Cunha esteve acompanhado pelos vereadores da autarquia, presidentes de junta do concelho e responsáveis das obras. A jornada terminou com a assinatura dos autos de consignação das obras visitadas.
“São obras importantes para as pessoas porque são obras de proximidade que passam em grandes aglomerados populacionais. As pessoas utilizam estas estradas nas suas rotinas, para o trabalho para levar os filhos à escola, para chegar até à sua residência”, explicou Paulo Cunha. Segundo o autarca, “com estes investimentos, não queremos limitarmo-nos a repavimentar as vias, a nossa ambição vai mais longe queremos resolver os problemas de infraestruturas de água, saneamento, e de águas pluviais. Queremos que as obras fiquem concluídas de vez”. E acrescentou: “A mobilidade e a segurança, também são preocupações”. No que diz respeito, à mobilidade Paulo Cunha sublinhou que as estradas não são só para os automóveis, “nós queremos criar condições para que as pessoas possam caminhar em segurança. Há zonas onde não possível criar passeios, mas onde for possível vamos apostar em passeios largos”. Por outro lado, “a segurança será reforçada através da introdução, de forma criteriosa, de algumas lombas, mas também passadeiras elevatórias e de sinalização vertical e horizontal.”
“Acima de tudo, queremos fazer uma obra completa, global, para que no final as pessoas tenham os seus problemas resolvidos”, afirmou ainda Paulo Cunha destacando “o importante” papel dos presidentes de junta neste processo.
“Satisfação”, “agrado” e “alegria” foram os adjetivos usados pelos presidentes de Junta para definir o arranque das obras. Para o autarca de Nine, Paulo Oliveira, a beneficiação da 2.ª fase da EM 571 “é uma obra que vai melhorar substancialmente a qualidade de vida dos ninenses”. Por sua vez, o autarca de Requião, João Ferreira, salientou que a EM 573/1 “é uma via estruturante que conduz a população de Requião até ao centro da freguesia, para além de ser uma boa alternativa à 206”.