"Em Famalicão exportam os que lá estão”. Foi com este título que a jornalista Margarida Cardoso do jornal Expresso abriu um extenso trabalho de reportagem sobre a capacidade produtiva e industrial de Vila Nova de Famalicão, justificando ao país e ao mundo a razão do ser do ADN empreendedor que é reconhecido ao território. Num texto de duas páginas, que ocupa as páginas centrais do caderno Economia da edição de 30 de abril deste jornal de referência nacional, a jornalista mostra as "mil e uma faces industriais de um concelho com muito para mostrar para lá dos têxteis" A força do têxtil, o peso do agroalimentar e o contingente alemão, são temas explorados ao pormenor para deixar bem claro uma vez mais ao país que este é um território de excelência, altamente competitivo, qualificado e arrojado.
A notícia, cuja versão integral está acessível online mediante utilização de código fornecido com a revista E, que acompanha o jornal, começa por enquadrar Vila Nova de Famalicão no coração do Vale do Ave, onde se impôe “como o terceiro concelho mais exportador do país. É um título a que junta a medalha de prata no saldo da balança comercial, com 804 milhões.” O desenvolvimento do texto demonstra as razões do sucesso do têxtil no território, mas deixa bem vincado que a verdadeira explicação para a competitividade do município reside numa estrutura industrial diversificada que conta com o contributo de três fileiras centrais – o têxtil, a metalurgia e o agroalimentar.
A Continental Mabor, que acaba de divulgar que em 2015 ultrapassou os 243 milhões de euros de resultado líquido, é naturalmente referenciada como um dos exemplos que fundamentam o sucesso, mas há muitas outras empresas nomeadas para fundamentar os números avassaladores de Vila Nova de Famalicão.
É o caso da Leica, Louropel, Primor, Vieira de Castro, Tiffosi, Salsa, Olbo &Mehler, ITA, Inovafil, Coindu, MFA, ICM, Porminho, Campicarn, Cup &Saucer, Aco, Tesco, CCL, PartTeam, Super 2000, Amob, e Hidrofer. Estas empresas são argumentos de peso que o Expresso utiliza para refletir a dinâmica da atividade de uma “lista de 12 mil empresas de um concelho onde não faltam exemplos de unidades a investir, exportar e crescer”
“Qualidade dos recursos humanos, da ligação às Universidades e Centros Tecnológicos e do trabalho desenvolvido por estes e da ligação existente entre empresas e autarquia e outras instituições”, são algumas das forças apontadas pelo Presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha à jornalista Margarida Cardoso para que os portugueses percebam as razões de uma dinâmica empresarial e industrial única no país.