A quadra natalícia não termina em Vila Nova de Famalicão sem que a família autárquica do concelho se reúna em confraternização e carregue baterias para um novo ano de trabalho em prol do desenvolvimento do concelho. O tradicional jantar de reis de autarcas realizou-se ontem, 04 de janeiro, em Calendário, e juntou à mesa representantes do todas as freguesias famalicenses. A circunstância de estarmos perante o início de um novo ciclo autárquico foi razão para o Presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, pedir a união e a concentração de todos em prol do bem comum.
Para isso, o autarca de Famalicão deixou a garantia de que vai aprofundar a relação de proximidade entre o poder autárquico municipal e o poder autárquico das freguesias. Para Paulo Cunha, a cumplicidade entre os presidentes de junta e o executivo municipal é para aprofundar com base na proximidade e na disponibilidade, que é, reconhecidamente, uma das imagens de marca da gestão de Paulo Cunha, e para assentar num modelo de governação multinível, “fundado na partilha de responsabilidades e competências, porque todos podemos ajudar para que tudo aconteça”. “Queremos afinar o sentimento de entreajuda que existe entre nós e que faz com que os problemas e as soluções sejam partilhados e assumidos por todos, independentemente de estarem circunscritos à competência da câmara ou das freguesias, para que o todo saia beneficiado”.
Paulo Cunha desafiou ainda os presidentes de junta a acompanharem a autarquia famalicense a desenvolver uma nova e mais ampla forma de gestão. “O desenvolvimento comunitário vai hoje muito além da dimensão infraestrutural exigindo novas abordagens por parte dos autarcas”, disse Paulo Cunha, lembrando que “as competências, a formação e a capacitação das pessoas são fundamentais e não se conseguem nem com cimento nem com alcatrão”. “Para que uma escola funcione bem não basta que tenham um edifício novo, é preciso que haja um projeto educativo.”, exemplificou.
“É um bom desafio”, disse aos jornalistas o Presidente da Junta de Freguesia de Vale S. Cosme, Bernardino Martins, garantindo que os autarcas das freguesias “estão sempre disponíveis para trabalharem em conjunto e em sintonia com a Câmara, porque só assim chegaremos a bom porto”