Vila Nova de Famalicão, 11 de setembro de 2014. Aquilo que se
esperava ser apenas uma sessão de lançamento da fase de preparação para o
Plano Estratégico 2014-2025, acabou por ser muito mais que isso, foi
uma convocação coletiva para o exercício ativo da cidadania. Durante
cerca de dez minutos, o presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de
Famalicão, Paulo Cunha, explicou, às várias centenas de pessoas
presentes na sessão, o que se pretende com a iniciativa “Famalicão Visão
25 – 25 ideias para o futuro”. Paulo Cunha quer transformar a
sociedade, quer criar um novo modelo de governança, quer colocar os
famalicenses a decidir sobre o que querem para o futuro do concelho. Consulte o programa completo aqui " />
Vila Nova de Famalicão, 11 de setembro de 2014. Aquilo que se esperava ser apenas uma sessão de lançamento da fase de preparação para o Plano Estratégico 2014-2025, acabou por ser muito mais que isso, foi uma convocação coletiva para o exercício ativo da cidadania. Durante cerca de dez minutos, o presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, explicou, às várias centenas de pessoas presentes na sessão, o que se pretende com a iniciativa “Famalicão Visão 25 – 25 ideias para o futuro”. Paulo Cunha quer transformar a sociedade, quer criar um novo modelo de governança, quer colocar os famalicenses a decidir sobre o que querem para o futuro do concelho.
“Porque é do nosso futuro que se trata, não é do futuro do executivo camarário nem do futuro de um comissariado por muito habilitado que ele seja, é do futuro de uma comunidade. E ninguém se pode alhear disto”, afirmou o autarca referindo que “o que nós queremos com este projeto é convocar os famalicenses, os cidadãos, não é convocar os indivíduos.”
Neste sentido, Paulo Cunha esclarece que não se pretende um contributo “superficial e egoísta, aquele que só preocupa com o hoje e com o eu, com a minha porta e a minha rua.” Mas antes “o contributo do cidadão, que tenha a perspetiva do futuro, muito além do hoje e do eu.”
“Queremos despertar esta consciência cidadã. Com esta iniciativa, queremos muito mais que construir um plano estratégico, nós temos a ambição de ajudar a transformar a sociedade. Temos a ambição de criar melhores cidadãos”, sublinhou.
A recolha de contributos será feita de uma forma criativa e abrangente. Até 10 de outubro, um sofá amarelo irá percorrer vários espaços do concelho, convidando os famalicenses a sentarem-se e a apresentarem os seus projetos, respondendo à questão “Como gostaria de ver Vila Nova de Famalicão em 2025?”.
“Queremos que o conceito do conforto do sofá simbolize o conforto da cidadania, o conforto que nós queremos que as pessoas tenham quando participam na nossa vida coletiva, porque sentar-se naquele sofá está ao alcance de todos”, destacou o autarca.
A sessão contou ainda com a participação de quatro especialistas que irão fazer parte do grupo de acompanhamento do Plano Estratégico, compilando as ideias dos cidadãos em quatro eixos estratégicos: o crescimento inclusivo, o crescimento sustentável, o crescimento inteligente e a governança do território. Os três primeiros eixos são, de resto, os domínios emblemáticos da estratégia de crescimento da UE para a próxima década “Europa 2020”, sendo que Famalicão acrescentou ainda um quarto domínio o da governança.
A professora e investigadora da Universidade do Porto, Cristina Parente, o vice-reitor da Universidade do Minho, José Mendes, o diretor da Opium, Carlos Martins e o consultor da Rizoma, António Batista falaram dos vários eixos estratégicos, deixando variados elogios à iniciativa Famalicão Visão 25. O consultor António Batista disse mesmo que “nunca houve um plano estratégico como este. Esta dinâmica coloca Famalicão na vanguarda!”.
Neste âmbito, Paulo Cunha admitiu que haveria certamente “caminhos mais fáceis e mais expeditos para elaborar o Plano Estratégico, mas nós não queremos um plano estratégico qualquer, porque Famalicão não é um município qualquer”. E explicou: “Nós escolhemos porventura o caminho mais difícil, com resultados menos previsíveis, aquele em que o presidente de câmara tem menos influência na sua execução, mas o caminho mais genuíno e que vai mais de encontro aquilo que são as expetativas dos famalicenses”.
PRIMEIRA IDEIA PARA O FUTURO: MAIS HOSPITALIDADE
A sessão ficou ainda marcada pelo arranque do Sofá Visão 25. Renato Cunha, gerente do restaurante Ferrugem, que muito tem contribuído para a projeção do concelho no país e no mundo, devido ao seu espirito empreendedor e inovador, deu o mote para a utilização do sofá. E a ideia que foi expressa foi a de “uma maior hospitalidade em Famalicão para 2025 para arrebatarmos quem aqui vive, aqui trabalha e nos visita”.
Segue-se agora um mês repleto de eventos públicos, ateliers temáticos, mesas redondas, palestras, entre muitas outras atividades.
A iniciativa estrutura-se em quatro semanas temáticas, em que a primeira será dedicada ao crescimento inclusivo, a segunda ao crescimento sustentável, a terceira ao crescimento inteligente e a última à governança do território.
Vila Nova de Famalicão, 11 de setembro de 2014. Aquilo que se esperava ser apenas uma sessão de lançamento da fase de preparação para o Plano Estratégico 2014-2025, acabou por ser muito mais que isso, foi uma convocação coletiva para o exercício ativo da cidadania. Durante cerca de dez minutos, o presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, explicou, às várias centenas de pessoas presentes na sessão, o que se pretende com a iniciativa “Famalicão Visão 25 – 25 ideias para o futuro”. Paulo Cunha quer transformar a sociedade, quer criar um novo modelo de governança, quer colocar os famalicenses a decidir sobre o que querem para o futuro do concelho.
“Porque é do nosso futuro que se trata, não é do futuro do executivo camarário nem do futuro de um comissariado por muito habilitado que ele seja, é do futuro de uma comunidade. E ninguém se pode alhear disto”, afirmou o autarca referindo que “o que nós queremos com este projeto é convocar os famalicenses, os cidadãos, não é convocar os indivíduos.”
Neste sentido, Paulo Cunha esclarece que não se pretende um contributo “superficial e egoísta, aquele que só preocupa com o hoje e com o eu, com a minha porta e a minha rua.” Mas antes “o contributo do cidadão, que tenha a perspetiva do futuro, muito além do hoje e do eu.”
“Queremos despertar esta consciência cidadã. Com esta iniciativa, queremos muito mais que construir um plano estratégico, nós temos a ambição de ajudar a transformar a sociedade. Temos a ambição de criar melhores cidadãos”, sublinhou.
A recolha de contributos será feita de uma forma criativa e abrangente. Até 10 de outubro, um sofá amarelo irá percorrer vários espaços do concelho, convidando os famalicenses a sentarem-se e a apresentarem os seus projetos, respondendo à questão “Como gostaria de ver Vila Nova de Famalicão em 2025?”.
“Queremos que o conceito do conforto do sofá simbolize o conforto da cidadania, o conforto que nós queremos que as pessoas tenham quando participam na nossa vida coletiva, porque sentar-se naquele sofá está ao alcance de todos”, destacou o autarca.
A sessão contou ainda com a participação de quatro especialistas que irão fazer parte do grupo de acompanhamento do Plano Estratégico, compilando as ideias dos cidadãos em quatro eixos estratégicos: o crescimento inclusivo, o crescimento sustentável, o crescimento inteligente e a governança do território. Os três primeiros eixos são, de resto, os domínios emblemáticos da estratégia de crescimento da UE para a próxima década “Europa 2020”, sendo que Famalicão acrescentou ainda um quarto domínio o da governança.
A professora e investigadora da Universidade do Porto, Cristina Parente, o vice-reitor da Universidade do Minho, José Mendes, o diretor da Opium, Carlos Martins e o consultor da Rizoma, António Batista falaram dos vários eixos estratégicos, deixando variados elogios à iniciativa Famalicão Visão 25. O consultor António Batista disse mesmo que “nunca houve um plano estratégico como este. Esta dinâmica coloca Famalicão na vanguarda!”.
Neste âmbito, Paulo Cunha admitiu que haveria certamente “caminhos mais fáceis e mais expeditos para elaborar o Plano Estratégico, mas nós não queremos um plano estratégico qualquer, porque Famalicão não é um município qualquer”. E explicou: “Nós escolhemos porventura o caminho mais difícil, com resultados menos previsíveis, aquele em que o presidente de câmara tem menos influência na sua execução, mas o caminho mais genuíno e que vai mais de encontro aquilo que são as expetativas dos famalicenses”.
PRIMEIRA IDEIA PARA O FUTURO: MAIS HOSPITALIDADE
A sessão ficou ainda marcada pelo arranque do Sofá Visão 25. Renato Cunha, gerente do restaurante Ferrugem, que muito tem contribuído para a projeção do concelho no país e no mundo, devido ao seu espirito empreendedor e inovador, deu o mote para a utilização do sofá. E a ideia que foi expressa foi a de “uma maior hospitalidade em Famalicão para 2025 para arrebatarmos quem aqui vive, aqui trabalha e nos visita”.
Segue-se agora um mês repleto de eventos públicos, ateliers temáticos, mesas redondas, palestras, entre muitas outras atividades.
A iniciativa estrutura-se em quatro semanas temáticas, em que a primeira será dedicada ao crescimento inclusivo, a segunda ao crescimento sustentável, a terceira ao crescimento inteligente e a última à governança do território.