“Recordar os melhores para que os seus exemplos possam replicar-se na nossa sociedade”.
Esta é uma das principais razões que leva a Arquidiocese de Braga, as
Câmaras Municipais de Braga e Famalicão e a Fundação Cupertino de
Miranda a celebrarem ao longo de 2016 o centenário do nascimento dos
Padres Benjamim Salgado e Manuel Faria, com um programa cultural rico,
diversificado e abrangente. " />
Diocese e municípios homenageiam Padres Benjamim Salgado e Manuel Faria
19-01-2016
“Recordar os melhores para que os seus exemplos possam replicar-se na nossa sociedade”. Esta é uma das principais razões que leva a Arquidiocese de Braga, as Câmaras Municipais de Braga e Famalicão e a Fundação Cupertino de Miranda a celebrarem ao longo de 2016 o centenário do nascimento dos Padres Benjamim Salgado e Manuel Faria, com um programa cultural rico, diversificado e abrangente.
A iniciativa de homenagem a estes dois ilustres famalicenses arranca já no próximo dia 11 de fevereiro e pretende revisitar as obras e memórias destes dois reconhecidos sacerdotes. O programa foi apresentado ontem, segunda-feira, à comunicação social no Seminário Menor da Diocese bracarense, pelo presidente Câmara de Famalicão, Paulo Cunha, Arcebispo Primaz de Braga, D. Jorge Ortiga, vereadora para a Educação e Cultura de Braga, Lídia Dias, e pelo presidente da Fundação Cupertino de Miranda, Pedro Álvares Ribeiro.
Uma homenagem que, conforme explica Paulo Cunha, “não pretende ser um simples exercício de memória”, antes, “a valorização da exemplaridade incontestada destas duas personagens que deixaram um legado cultural forte e influenciaram positivamente tantas instituições da região”.
“Estamos perante duas personalidades que deixaram um legado riquíssimo, que puseram todo o seu conhecimento ao serviço da sociedade. Ao sublinharmos o seu mérito queremos manter vivas as suas criações, também como estimulo para investirmos nas nossas qualidades”, acrescentou o autarca famalicense, em sintonia com as três instituições representadas no lançamento das comemorações.
Trata-se de “fazer história no verdadeiro sentido da palavra, mantando ativa a obras destes dois ilustres sacerdotes ligados a muitas causas e com uma paixão comum: a música”, destacou o Arcebispo Primaz de Braga, D. Jorge Ortiga.
Do vasto e multifacetado programa de atividades, destaque para a apresentação de dois livros sobre a vida e obras destes dois famalicenses e ainda para a realização de diversos concertos, chamando para o programa uma das maiores paixões de Benjamim Salgado e Manuel Faria – a música.
Refira-se que Benjamim Salgado nasceu na freguesia de Joane em 1916. Ao longo da sua vida, foram múltiplas as atividades em que se desdobrou, desde o ensino, não apenas da música, mas também do português; à fundação e direção de coros e orfeões; ao jornalismo, tendo sido diretor do Correio do Minho; à política, enquanto Presidente da Câmara Municipal de Famalicão, entre 1965 e 1969. Foi diretor da Casa de Camilo e diretor artístico da Fundação Cupertino de Miranda. Ainda na área da cultura, Benjamim Salgado foi o responsável pelo enriquecimento da Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco com as doações valiosíssimas das bibliotecas particulares de Nuno Simões e de Vasco de Carvalho.
Seide São Miguel, em 1916, foi a freguesia que viu nascer o Padre Manuel Faria, considerado um dos maiores compositores de música sacra do país. Foi professor de música sacra no Seminário de Braga, dirigindo, entre outros, o Orfeão da Reguladora de Famalicão e o Orfeão de Braga. Fundou e dirigiu a “Nova Revista de Musica Sacra” e colaborou na Rádio Renascença, nas revistas “Theológica” e “Cenáculo” e no jornal Diário do Minho. Em 1963 é nomeado Cónego da Sé de Braga. Foi agraciado postumamente, em 2 de julho de 1984, com o Grau de Comendador da Ordem de Santiago de Espada.
Diocese e municípios homenageiam Padres Benjamim Salgado e Manuel Faria
19-01-2016
“Recordar os melhores para que os seus exemplos possam replicar-se na nossa sociedade”. Esta é uma das principais razões que leva a Arquidiocese de Braga, as Câmaras Municipais de Braga e Famalicão e a Fundação Cupertino de Miranda a celebrarem ao longo de 2016 o centenário do nascimento dos Padres Benjamim Salgado e Manuel Faria, com um programa cultural rico, diversificado e abrangente.
A iniciativa de homenagem a estes dois ilustres famalicenses arranca já no próximo dia 11 de fevereiro e pretende revisitar as obras e memórias destes dois reconhecidos sacerdotes. O programa foi apresentado ontem, segunda-feira, à comunicação social no Seminário Menor da Diocese bracarense, pelo presidente Câmara de Famalicão, Paulo Cunha, Arcebispo Primaz de Braga, D. Jorge Ortiga, vereadora para a Educação e Cultura de Braga, Lídia Dias, e pelo presidente da Fundação Cupertino de Miranda, Pedro Álvares Ribeiro.
Uma homenagem que, conforme explica Paulo Cunha, “não pretende ser um simples exercício de memória”, antes, “a valorização da exemplaridade incontestada destas duas personagens que deixaram um legado cultural forte e influenciaram positivamente tantas instituições da região”.
“Estamos perante duas personalidades que deixaram um legado riquíssimo, que puseram todo o seu conhecimento ao serviço da sociedade. Ao sublinharmos o seu mérito queremos manter vivas as suas criações, também como estimulo para investirmos nas nossas qualidades”, acrescentou o autarca famalicense, em sintonia com as três instituições representadas no lançamento das comemorações.
Trata-se de “fazer história no verdadeiro sentido da palavra, mantando ativa a obras destes dois ilustres sacerdotes ligados a muitas causas e com uma paixão comum: a música”, destacou o Arcebispo Primaz de Braga, D. Jorge Ortiga.
Do vasto e multifacetado programa de atividades, destaque para a apresentação de dois livros sobre a vida e obras destes dois famalicenses e ainda para a realização de diversos concertos, chamando para o programa uma das maiores paixões de Benjamim Salgado e Manuel Faria – a música.
Refira-se que Benjamim Salgado nasceu na freguesia de Joane em 1916. Ao longo da sua vida, foram múltiplas as atividades em que se desdobrou, desde o ensino, não apenas da música, mas também do português; à fundação e direção de coros e orfeões; ao jornalismo, tendo sido diretor do Correio do Minho; à política, enquanto Presidente da Câmara Municipal de Famalicão, entre 1965 e 1969. Foi diretor da Casa de Camilo e diretor artístico da Fundação Cupertino de Miranda. Ainda na área da cultura, Benjamim Salgado foi o responsável pelo enriquecimento da Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco com as doações valiosíssimas das bibliotecas particulares de Nuno Simões e de Vasco de Carvalho.
Seide São Miguel, em 1916, foi a freguesia que viu nascer o Padre Manuel Faria, considerado um dos maiores compositores de música sacra do país. Foi professor de música sacra no Seminário de Braga, dirigindo, entre outros, o Orfeão da Reguladora de Famalicão e o Orfeão de Braga. Fundou e dirigiu a “Nova Revista de Musica Sacra” e colaborou na Rádio Renascença, nas revistas “Theológica” e “Cenáculo” e no jornal Diário do Minho. Em 1963 é nomeado Cónego da Sé de Braga. Foi agraciado postumamente, em 2 de julho de 1984, com o Grau de Comendador da Ordem de Santiago de Espada.