Do Norte ao Sul, todo o Portugal estará representado na Feira de Artesanato e Gastronomia de Vila Nova de Famalicão que arranca esta sexta-feira, 29 de Agosto, para 10 dias de festa e animação, para fazer recordar e valorizar tradições populares e artes ancestrais e para revelar novas artes e sabores. Serão mais de uma centena de expositores, a grande maioria dos quais artesãos que estarão a fabricar os seus produtos no decurso da feira. A eles juntam-se as tasquinhas regionais para retemperar forças e os restaurantes da região para afagar o estômago e a alma.
A Feira de Artesanato e Gastronomia de Vila Nova de Famalicão, que vai decorrer entre 29 de agosto e 7 de setembro, vai já para a sua 31ª edição e apresenta-se como um dos principais certames do género do Norte do país.
Dos tapetes de Arraiolos aos bordados de Viana, passando pela olaria de S. Pedro de Corval e pelo vidro soprado da Marinha Grande, entre tantos outros. É todo um país que se mostra em Famalicão através da arte de bem-fazer com as mãos. O artesanato local estará naturalmente em destaque, com os artesãos famalicenses a ombrearem com os artesãos nacionais na conquista da atenção dos muitos milhares de pessoas que são esperadas no evento. De Famalicão, são mais de 50 expositores em áreas muito diversas mas com incidência nas artes ancestralmente associadas à região, como a cestaria, a cerâmica, a escultura em madeira e a tecelagem.
“O artesanato e a gastronomia são aspetos da nossa identidade e do nosso desenvolvimento coletivo que importa promover e valorizar, porque ajudam a explicar aquilo que somos e são reflexo da marca de bem-fazer que nos caracteriza e que muito nos orgulha”, assinala a propósito o presidente da Câmara Municipal, confiante numa “edição sem paralelo na já longa história do certame”.
Pela primeira vez em muitos anos, a Feira de Artesanato e Gastronomia de Famalicão será de entrada livre em oito dos dez dias do certame, incluindo os fins de semana. Apenas nas duas sextas-feiras - 29 de agosto e 5 de setembro – será feita bilheteira (2,5 euros) em virtude dos espetáculos realizados.
Este ano, há também alterações na disposição dos expositores. “É um novo formato que convida as pessoas a fazerem um percurso diferente e a visitar todo o recinto, contribuindo para o conjunto do artesanato e da gastronomia”, refere o edil famalicense.
A animação será permanente e a prata da casa, que para o presidente da autarquia “é ouro”, vai voltar a brilhar. Será pois altura de descobrir o valor dos ranchos folclóricos do concelho, das academias de dança e dos grupos “Rosamate” e Tuna Académica da Universidade Lusíada, para além do fado de Magina Pedro e de Sara Sousa, entre outros.