O presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, faz um “balanço positivo da ação do executivo municipal durante o ano 2013”. Considerando “a contingência difícil que atravessamos do ponto de vista económico, financeiro e social e aquilo que a Câmara Municipal proporcionou aos famalicenses durante o ano 2013, o balanço só pode ser positivo e as contas do município refletem esse resultado”. Paulo Cunha falava aos jornalistas no final da reunião extraordinária, onde foi aprovado, por maioria, o Relatório de Gestão 2013 da Câmara Municipal.
De acordo com o autarca, “este foi um exercício onde houve sobriedade, onde se atacou aquilo que, de facto, devia ser atacado, nomeadamente na resposta social, que foi muito eficaz, no apoio à educação e à formação dos nossos concidadãos que também tem sido notada, entre outras áreas”.
Neste âmbito, Paulo Cunha realçou a diminuição da dívida a terceiros em 3,8 por cento, passando de 38.150 mil euros para 36.696 mil euros. “A Câmara Municipal continua a desenvolver as suas atividades mas não o faz à custa das gerações vindouras”, afirmou destacando que a autarquia assume os seus compromissos financeiros a tempo e horas.
Para além da diminuição da dívida, o presidente da Câmara Municipal salientou ainda que “ano após ano, o município tem vindo a consolidar a solidez da sua estrutura financeira, demonstrada através do rácio de autonomia financeira”, que tem vindo a beneficiar um aumento progressivo passando de 62 por cento em 2006 para 70 por cento em 2013.
A cumprir o seu primeiro mandato à frente dos destinos da autarquia famalicense, depois de ter alcançado um resultado histórico nas últimas eleições realizadas em setembro, Paulo Cunha assume, que “ao longo do ano 2013, não tivemos condições financeiras para realizar outras iniciativas que gostávamos de ter feito” como a infra-estruturação do concelho nas suas diferentes dimensões, “mas olhando para trás, vemos realização”, refere, acrescentando que “com os meios que estavam à nossa disposição fizemos o melhor que podia ser feito”.
Refira-se que o grau da execução orçamental foi de 73% para a receita e de 72,9% para a despesa, mostrando uma previsibilidade orçamental que reflete a situação difícil que se vive no país e na Europa.