“Vila Nova de Famalicão é uma cidade maravilhosa, as pessoas são maravilhosas e fantásticas e o sucesso da Feira tem a ver principalmente com a organização do evento que está cada vez melhor e também com a qualidade dos nossos produtos”. É desta forma que a expositora Cristina Cavaleiro, da Ginginha de Óbidos, faz o balanço de mais uma edição da Feira de Artesanato e Gastronomia de Vila Nova de Famalicão, que encerrou domingo. A opinião desta participante reflete bem o sentimento da grande maioria dos expositores do evento. Também Serafim Azevedo, da Taberna do Doutor deixou grandes elogios, considerando que “ao nível da organização foi a melhor festa em que participei até hoje. Todos os membros da organização estão sempre disponíveis em ajudar e para tudo o que for preciso.” As sandes de leitão foram uma novidade no evento, mas segundo o responsável “as vendas correram muito bem”. Por sua vez, a artesã de ourivesaria Ingrid Barten, que participou este ano pela primeira vez considerou “o balanço muito positivo”, mostrando-se muito satisfeita.
Depois de dez dias de festa, repletos de animação, boa cozinha e artesanato de excelência a 32.ª edição da Feira de Artesanato e Gastronomia de Vila Nova de Famalicão encerrou com um balanço muito positivo, tendo passado pelo recinto cerca de 200 mil pessoas, comprovando uma afluência recorde. Para isso, muito contribuiu o facto de o evento ter sido de entrada livre, como realçou o presidente da Câmara Municipal de Famalicão. Para Paulo Cunha “o número de visitantes da Feira de Artesanato e Gastronomia comprovam uma afluência recorde ao evento”, salientando que “a quantidade é também um sintoma da qualidade do projeto, dos participantes e do programa de animação”. Para o autarca “o melhor sinal de que podemos ter do sucesso de uma iniciativa é o seu resultado. E falar em mais de 200 mil visitantes, falar do retorno que esses visitantes trouxeram são sinais que a feira foi realmente bem-sucedida”. Apesar dos bons resultados, Paulo Cunha, sublinha que “há sempre aspetos a melhorar, até porque a nossa fasquia vai aumentando de ano para ano”.
Ao todo, mais de cem artesãos e cerca de uma dezena de restaurantes e tasquinhas, participaram no certame oferecendo aos visitantes a oportunidade de assistir ao vivo ao trabalho dos artesãos. À beleza e originalidade do artesanato, a feira junta os verdadeiros e genuínos sabores da gastronomia nacional. Tudo isto, num ambiente marcadamente popular animado pela presença de grupos folclóricos, cantares ao desafio e muita música tradicional portuguesa.